MAS AFINAL O QUE É A " IGREJA EMERGENTE" ?
Irmãs e irmãos,
Do que eu percebi a, tão falada actualmente, " IGREJA EMERGENTE " não é nada pq não hexiste e o que não hexiste não pode ter atributos do ser ( Vid Aristóteles e o princípio da identidade )
No entanto, temos que reconhecer que - a meu ver - esta nova vaga de pensamento eclesiológico e missiológico cristão, a emergência, que assenta não tanto na recusa e no ódio ao institucionalismo mas SUBRETUDO no transpor, no estar muito além - " muito á frente " como diriam os mais jovens - dos actuais paradigmas em que se move a igreja institucional, mais ou menos ritualista e WASP ( expressão que para o que aqui interessa equivalerá a aburguesada e suburbana mas que pode ser escalpelizada amplamente através de uma pesquisa no google e na wikipédia ) é o futuro, senão mm deveria ser já e cada vez mais o presente das nossas igrejas.
E assim por representar uma aspiração cristã mundial por uma vivência da fé mais autêntica e um compromisso cristão mais real.
Porque o subrescrevo, IPSIS VERBIS, ( expressão latina que traduzo como: á letra, textualmente )
Porque este ( o chamamento profético ao arrependimento e ao avivamento ) é o melhor contributo para a comemoração dos 120 anos dos baptistas em Portugal
Abaixo transcrevo um comentário do missionário baptista americano ( mas tanto ou mais português que eu, por vezes ) Dr Scott George, no conhecido blog de um nosso irmão, obreiro baptista português:
" Scott disse...
Já se sabe que por mais que algumas pessoas queiram, no existe uma igreja emergente. O máximo que se pode dizer é que existe um movimento que se chama emergente. Cá para mim, é uma designação pouco feliz, mas lá está. Diz-se que é caracterizado por ser wasp, que também é uma verdade infeliz, pois os propósitos do movimento, não obstante as várias expressões discutíveis, são correctos. Passo a colocar a questões que considero mais importantes e que nos dizem respeito.
1) Numa igreja típica e "tradicional", a maioria do orçamento anual gasta-se na manutençaõ das instalações e no(s) salário(s) do(s) pessoal ministerial. Vejam se não tenho razão quer nos EUA quer numa Igreja Evangélica duma vila lusitana qualquer. Num contexto em que consideramos que "tudo é do Senhor," a nossa mordomia dos bens é péssima enquanto a sua igreja.
2) Por média, uma igreja evangélica em Portugal leva 20 anos a dar início a uma nova congregação segundo o padrão tradicional da igreja "mãe". A mordomia espiritual não está muito melhor que a dos bens.
3) Em termos prácticos, até temos vergonha das nossas igrejas. A maioria das pessoas hesita em trazer um amigo a um culto aos domingos pois sabe bem que o ta amigo não acha relevante a experiência. Só convidamos os "de fora" nas alturas de Natal e Páscoa quando temos programas especiais e evangelísticos. As nossa compartmentalização do discipulado e evangelização é mal trato da grande comissão. Mesmo o nosso vocabulário é reflex disto: chamamos os dez ou quinze minutos de música congregacional "momentos de louvor". Se isto é o total do nosso louvor, perdemos o nosso primeiro amor.
Neste sentido, a igreja precisa de emergir de algo... de um sono profundo ou pelo menos de deixar de olhar só para o seu próprio umbigo. Se eu preciso de sair da igreja tradicional para o efeito, assim que seja... chamem-me de emergente. Aliás que toda igreja fosse mais emergente! Temos que emergir mas é dos bancos e da nossa zona de conforto. Apesar da guerra ser espiritual os nossos corpos têm que se movimentar e pelo movimento da igreja tradicional nos últimos anos, estamos nas tintas quanto ao resultado final.
Talvez o movimento emergente não consiga responder às suas próprias preocupções, mas isto não diminue a importância delas. Uma coisa é certa, a igreja tradicional vai se substituir se não começar muito em breve a cumprir o seu propósito. Pois, Cristo anda no seu meio e está prestes a tirar o castiçal. "
DEUS abençoe a sua palavra nos nossos corações para a cumprir-mos.
Do que eu percebi a, tão falada actualmente, " IGREJA EMERGENTE " não é nada pq não hexiste e o que não hexiste não pode ter atributos do ser ( Vid Aristóteles e o princípio da identidade )
No entanto, temos que reconhecer que - a meu ver - esta nova vaga de pensamento eclesiológico e missiológico cristão, a emergência, que assenta não tanto na recusa e no ódio ao institucionalismo mas SUBRETUDO no transpor, no estar muito além - " muito á frente " como diriam os mais jovens - dos actuais paradigmas em que se move a igreja institucional, mais ou menos ritualista e WASP ( expressão que para o que aqui interessa equivalerá a aburguesada e suburbana mas que pode ser escalpelizada amplamente através de uma pesquisa no google e na wikipédia ) é o futuro, senão mm deveria ser já e cada vez mais o presente das nossas igrejas.
E assim por representar uma aspiração cristã mundial por uma vivência da fé mais autêntica e um compromisso cristão mais real.
Porque o subrescrevo, IPSIS VERBIS, ( expressão latina que traduzo como: á letra, textualmente )
Porque este ( o chamamento profético ao arrependimento e ao avivamento ) é o melhor contributo para a comemoração dos 120 anos dos baptistas em Portugal
Abaixo transcrevo um comentário do missionário baptista americano ( mas tanto ou mais português que eu, por vezes ) Dr Scott George, no conhecido blog de um nosso irmão, obreiro baptista português:
" Scott disse...
Já se sabe que por mais que algumas pessoas queiram, no existe uma igreja emergente. O máximo que se pode dizer é que existe um movimento que se chama emergente. Cá para mim, é uma designação pouco feliz, mas lá está. Diz-se que é caracterizado por ser wasp, que também é uma verdade infeliz, pois os propósitos do movimento, não obstante as várias expressões discutíveis, são correctos. Passo a colocar a questões que considero mais importantes e que nos dizem respeito.
1) Numa igreja típica e "tradicional", a maioria do orçamento anual gasta-se na manutençaõ das instalações e no(s) salário(s) do(s) pessoal ministerial. Vejam se não tenho razão quer nos EUA quer numa Igreja Evangélica duma vila lusitana qualquer. Num contexto em que consideramos que "tudo é do Senhor," a nossa mordomia dos bens é péssima enquanto a sua igreja.
2) Por média, uma igreja evangélica em Portugal leva 20 anos a dar início a uma nova congregação segundo o padrão tradicional da igreja "mãe". A mordomia espiritual não está muito melhor que a dos bens.
3) Em termos prácticos, até temos vergonha das nossas igrejas. A maioria das pessoas hesita em trazer um amigo a um culto aos domingos pois sabe bem que o ta amigo não acha relevante a experiência. Só convidamos os "de fora" nas alturas de Natal e Páscoa quando temos programas especiais e evangelísticos. As nossa compartmentalização do discipulado e evangelização é mal trato da grande comissão. Mesmo o nosso vocabulário é reflex disto: chamamos os dez ou quinze minutos de música congregacional "momentos de louvor". Se isto é o total do nosso louvor, perdemos o nosso primeiro amor.
Neste sentido, a igreja precisa de emergir de algo... de um sono profundo ou pelo menos de deixar de olhar só para o seu próprio umbigo. Se eu preciso de sair da igreja tradicional para o efeito, assim que seja... chamem-me de emergente. Aliás que toda igreja fosse mais emergente! Temos que emergir mas é dos bancos e da nossa zona de conforto. Apesar da guerra ser espiritual os nossos corpos têm que se movimentar e pelo movimento da igreja tradicional nos últimos anos, estamos nas tintas quanto ao resultado final.
Talvez o movimento emergente não consiga responder às suas próprias preocupções, mas isto não diminue a importância delas. Uma coisa é certa, a igreja tradicional vai se substituir se não começar muito em breve a cumprir o seu propósito. Pois, Cristo anda no seu meio e está prestes a tirar o castiçal. "
DEUS abençoe a sua palavra nos nossos corações para a cumprir-mos.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home