ESTACA DE PRATA E ALHO EM RISTE, JÁ !!!
ZECA AFONSO
Vampiros
No céu cinzento Sob o astro mudo Batendo as asas Pela noite caladaVem em bandosCom pés veludo Chupar o sangue Fresco da manada Se alguém se enganaCom seu ar sisudo E lhes franqueia As portas à chegada
Eles comem tudo Eles comem tudo Eles comem tudo E não deixam nada
A toda a parte Chegam os vampiros Poisam nos prédios Poisam nas calçadas Trazem no ventre Despojos antigos Mas nada os prende Às vidas acabadas São os mordomosDo universo todo Senhores à força Mandadores sem lei Enchem as tulhas Bebem vinho novoDançam a rondaNo pinhal do rei
Eles comem tudoEles comem tudoEles comem tudoE não deixam nada
No chão do medoTombam os vencidosOuvem-se os gritosNa noite abafadaJazem nos fossosVítimas dum credoE não se esgotaO sangue da manadaSe alguém se enganaCom seu ar sisudoE lhes franqueia As portas à chegada
Eles comem tudoEles comem tudoEles comem tudoE não deixam nada
Eles comem tudoEles comem tudoEles comem tudoE não deixam nada
Vampiros
No céu cinzento Sob o astro mudo Batendo as asas Pela noite caladaVem em bandosCom pés veludo Chupar o sangue Fresco da manada Se alguém se enganaCom seu ar sisudo E lhes franqueia As portas à chegada
Eles comem tudo Eles comem tudo Eles comem tudo E não deixam nada
A toda a parte Chegam os vampiros Poisam nos prédios Poisam nas calçadas Trazem no ventre Despojos antigos Mas nada os prende Às vidas acabadas São os mordomosDo universo todo Senhores à força Mandadores sem lei Enchem as tulhas Bebem vinho novoDançam a rondaNo pinhal do rei
Eles comem tudoEles comem tudoEles comem tudoE não deixam nada
No chão do medoTombam os vencidosOuvem-se os gritosNa noite abafadaJazem nos fossosVítimas dum credoE não se esgotaO sangue da manadaSe alguém se enganaCom seu ar sisudoE lhes franqueia As portas à chegada
Eles comem tudoEles comem tudoEles comem tudoE não deixam nada
Eles comem tudoEles comem tudoEles comem tudoE não deixam nada
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